terça-feira, 1 de junho de 2010

Rapidinha - É o sovaco da cobra

Tentei semana passada me inscrever no processo seletivo de monitores para o Projovem Trabalhador. As notícias que foram divulgadas sobre a seleção, nas emissoras de rádio, na televisão e nos jornais impressos, orientavam que o interessado deveria comparecer na agência do Sine com o currículo e documentos pessoais.

Confesso que após tantas informações com o mesmo teor, não tive interesse de saber mais detalhes no site da Agência do Trabalhador. Cheguei no Sine lá pelas 13 horas portando a papelada exigida. Retirei uma senha e lá fiquei até às 16 horas, quando chegou a minha vez de ser atendido.

No guichê, o funcionário me pediu a Carteira de Trabalho. Eu não havia levado. Ponderei que o número e a série da Carteira constavam no currículo. O funcionário não pode, ainda assim, fazer a minha inscrição.

Foram quatro horas de espera pelo atendimento. O funcionário cumpriu determinação, ele não podia transgredir. Quantos aos meios de comunicação, ah, estes...

Desconfiei que os jornalistas responsáveis pela divulgação receberam material encaminhado pelo Sine e nem ao menos fizeram uma checagem jornalística para conferir os dados. Apenas reproduziram.

Isso é coisa de jornalismo oficioso, que depende de material pronto enviado pelas assessorias de imprensa. Acreditam em tudo, por isso não fazem checagem. Pensam que cumprem alguma função, mas acabam prejudicando mais ainda com informações incompletas.

Depois esperneiam quando os patrões trocam jornalistas formados por técnicos despreparados para este nobre ofício de fazer jornalismo.

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