Desembarquei do Metropolitana lá pelas dezesseis e pouquinho e percebi pela reação das pessoas que o Brasil já vencia o Chile. Subi a Benjamin Constant a pé, estava disposto a registrar o momento. Só um salão de beleza aberto. O resto com as portas descidas.
Três quarteirões adiante mais gritos de gol, mais rojões. Confirmei com torcedores: dois a zero. Cheguei em casa no intervalo do primeiro para o segundo tempos. Assisti o terceiro gol. Depois os lances, os comentários, as reportagens e etecetera.
Não pelo placar elástico, que talvez tenha sido uma consequência de um estado de espírito diferente no time de Dunga. O futebol praticado ainda foi aquém do que se espera de uma equipe com tantos talentos. Mas não houve carranca.
Se o Brasil encarar a Holanda com esse astral será mais fácil sair do campo sexta-feira com um resultado positivo. É claro, tem que ter muito futebol. Jogadores o Dunga tem.
Precisa só entrar um time pé no chão que saiba valorizar os seus méritos sem menosprezar os adversários. Parece que o elenco brasileiro está chegando nisso, conforme se percebe nas entrevistas. Ganha o futebol, pois com consciência, essa rapaziada joga e muito bem. Humildade é um grande indício de consciência.
Há 3 anos
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