domingo, 16 de maio de 2010

Homenagem - Dia do(a) Assistente Social

Retiro do site do Conselho Federal de Serviço Social trecho do manifesto em homenagem ao Dia do(a)  Assistente Social, comemorado em 15 de maio. É uma categoria com cerca de 90 mil profissionais espalhados pelo Brasil. O manifesto aborda o tema Trabalho com direitos, pelo fim das desigualdades.

O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) homenageia todos/as assistentes sociais que fazem do Serviço Social brasileiro uma profissão que afirma cotidianamente a luta contra a desigualdade por meio da competência técnica, do compromisso ético-político com movimentos organizados em defesa dos direitos da classe trabalhadora e de uma sociabilidade libertária e emancipadora, que supere todas as formas de exploração e opressão humanas. Não é demais lembrar que este compromisso se expressa, sobretudo, a partir dos idos de 1970 e início dos anos 1980, sob a incidência das lutas políticas democráticas que se enraizavam em toda América Latina e que forjaram as condições objetivas e subjetivas para o processo de virada, cujo marco foi o 3º Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, em 1979. Este processo exigiu um novo perfil ético, político e profissional incorporado nos Códigos de Ética de 1986 e 1993 e na Lei de Regulamentação da Profissão, de 1993. Neste 15 de maio e, em todos os momentos de 2010, queremos comemorar com você, assistente social, a construção e o fortalecimento do nosso Projeto ético-político, que só se materializa pelo compromisso e envolvimento coletivo. Está assegurado em nosso Código de Ética (1993), na Lei de Regulamentação da Profissão (8.662/1993) e nas Diretrizes Curriculares da ABEPSS. Preservar, fortalecer, conquistar a adesão de novos sujeitos e consolidar este Projeto é um desafio e ação política estratégica de todos/as nós, assistentes sociais. Exige uma postura profissional que articule a radicalização da democracia com o fortalecimento das lutas sociais, na perspectiva da resistência coletiva. Exige a ruptura com o conformismo, com o conservadorismo e com perspectivas endógenas que sombreiam a profissão. Fortalecer as lutas sociais para romper com a desigualdade significa contribuir para que mulheres e homens, oprimidos/as pelo capital, se reconheçam e se constituam como sujeitos políticos e coletivos, que lutam aguerrida e cotidianamente em busca de liberdade e emancipação humana.

Leia o documento na íntegra em http://www.cfess.org.br/arquivos/2010.05.15_DiaAS_final%28BAIXA%29.pdf

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