Artigo escrito por Angelita Menezes, com o título “Desemprego e suas conseqüências biopsicossociais”, pode ser lido na integra no endereço:
http://www.frb.br/ciente/ADM/ADM.MENEZES.F2%20.pdf
Proponho usar o tema para iniciar um forum. Um trecho:
"No desemprego, situação limite de vida, surge os sentimentos de desproteção, desconfiança e frustração. A comparação com as pessoas de sucesso produzidas pela mídia estabelece um parâmetro de distanciamento do social e o indivíduo considera-se um pária, um fracassado.
A perda de identidade provocada pela projeção idealizada e o não conseguir alcançá-la deixa a sensação de falha na realização de seu potencial humano, surgindo sentimentos de inferioridade e despersonalização e, finalmente, a paralisia social provocada pelo sentimento de exclusão que dificulta qualquer ação do sujeito em busca de mudanças significativas.
As formas alternativas de sobrevivência, tais como o comércio de ambulantes e trabalhadores volantes, por exemplo, fazem com que trabalhadores qualificados busquem sobreviver realizando alternativas menos qualificadas. “O que acontece atualmente, no Brasil, é que muitos daqueles que exerciam um trabalho qualificado passaram a aceitar funções de ajudante ou outros trabalhos não qualificados.” (SELIGMANN-SILVA, 1994, p. 292).
Este comportamento gera um retrocesso na escalada profissional, provocando uma baixa auto-estima muito grande na vida do trabalhador. Muitas vezes o álcool ou as drogas em geral passam a fazer parte dos mecanismos de fuga que suportam a existência vazia de quem já não tem mais esperança de realização profissional, situação que tem atingindo diferentes níveis hierárquicos, desde funcionários desqualificados até gerentes."
Leia sobre também em:
http://www.revelacaoonline.uniube.br/a2002/geral/trabalho2.html
Há 3 anos
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